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Governo do Estado contratou empresa sem licitação para atender o Hospital de Dianópolis


O Ministério Público Estadual (MPE) peddindo a suspensão do contrato do Instituto Elisedape assim como também qualquer tipo de pagamento até que as investigações sejam concluídas.Por que será?
Sérgio Marra

Um dos fatores foi a contratação direta, ou seja, não teve concorrência. Olha que interessante, o Instituto Elisedape foi criado no dia 03 de março de 2016, e cinco meses depois já foi credenciado pela Sesau (Secretaria de Saúde do Estado), para prestar serviços médicos especializados e fornecendo  profissionais  capacitados para o Hospital Regional de Dianópolis (HRD).

Pois é, seis meses depois de sua criação, em 12 de agosto de 2016, já tinha contrato com a Sesau,  Contrato Administrativo de Prestação de Serviços nº 102/2016, com valor  mensal é de R$ 195.600,00, o que dá um total anual R$ 2.347.200,00.

Além disso, as investigações  do MPE apontaram que a Sesau, nos anos de 2016 e 2017, celebrou diversos contratos de prestação de serviços com o Instituto Elisedape para a realização de procedimentos cardiológicos, todos sem licitação, com valores, em princípio, vultosos, sendo que, em consulta ao Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafem), constatou-se que o Estado do Tocantins já pagou a quantia de R$ 1.921.299,07 ao Instituto Elisedape apenas este ano.

 Aí se descobre que o tal Instituto Elisedape não possui qualificação técnica, operacional e financeira necessária à execução dos serviços contratados.

O Hospital Regional de Dianópolis deveria ter até cirurgias cardiológicas, mas enquanto isso faltam médicos, e se uma pessoa quebra um braço nem engessar o HRD faz esse trabalho, tem que enviar o paciente para Porto Nacional ou Palmas. E nosso dinheiro indo pelo ralo em contratos corruptos, praxe dessa administração de Marcelo Miranda.

Mais um exemplo de como o governador Marcelo Miranda "cuida" da saúde pública do povo tocantinense. 

A investigação está sendo conduzida pelo Promotor de Justiça Edson Azambuja, com atuação na defesa do patrimônio público, por meio do Inquérito Civil Público nº 2017.0003422, instaurado também na última quarta-feira, 22.



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