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A UnirG é maior que as suspeitas, mas tem que investigar


Há alguns anos está virando "moda" no Brasil atacar jornalistas após publicarem denúncias. Ao contrário de ser apurado, investigado, é mais fácil tentar desqualificar quem postou a matéria e mexeu em vespeiro de poderosos.  Na matéria "Gurupienses indignados com transferências suspeitas na UnirG", procuramos apontar a ponta de um iceberg de que algo "estranho" possa estar ocorrendo na Instituição. Cabe as autoridades competentes, e, principalmente a UnirG, se dedicarem a esclarecer e dirimir quaisquer dúvidas.



Sérgio Marra/Boca Maldita


"O exercício da liberdade de expressão, no ambiente cultural de uma democracia que ainda não se habituou à crítica (e a confunde com delitos de opinião), desafortunadamente, se tornou perigoso", declarou o jornalista Fábio Pannunzio. E é bem assim mesmo, ataca-se o jornalista e a publicação, e "esconde-se" o motivo principal: a denúncia, ou a suspeita dela. Dessa forma a liberdade de expressão acaba se tornando um dos primeiros alvos de ataque.


A UnirG é imensamente superior a qualquer suspeita, tem funcionários e professores comprometidos, mas não basta apenas se auto-defender desqualificando as suspeitas. Melhor será se compartilhar com a sociedade gurupiense documentos que comprovem que as suspeitas de tais transferência não tem fundamento. Isso é transparência. Agora estratégia de intimidação é um atentado à liberdade de imprensa.


Essa mesma liberdade que vem sendo conquistada com muita luta por jornalistas mundo afora. É o direito à comunicação, fundamental para o desenvolvimento de uma sociedade verdadeiramente democrática.


Nosso blog sempre teve como lema o combate à corrupção, entranhada na maior parte do tecido social e que destroem os sonhos de milhares de brasileiros. Se houve realmente transferências irregulares, deve a instituição explicá-la, em respeito as centenas de alunos que cumprirem o seu papel de cidadãos e ingressaram na UnirG de forma correta.


Agora ficar "ofendidos" por se levantar fortes suspeitas, não isenta e muito menos significará que nada ocorreu, ou ocorre.


Dizem que quando mais se mexe mais aparece, e isso está acontecendo. Após a matéria, nos grupos de whatsapp tem os que preferem atirar pedras e desqualificar a publicação, mas também os que tem coragem e apontam mais suspeitas, corroborando que pode ter muito mais.


O cidadão quando entra na vida pública tem que agir dentro dos preceitos legais e éticos. Dessa forma, ao desviarem-se ou aproveitarem-se dessa condição transformam-se (o que é natural) em vitrine, e qualquer deslize, legal ou ético, são motivos de matérias, principalmente de jornalistas e veículos de comunicação que são comprometidos com a ética e a verdade dos fatos, como nós do Boca Maldita.



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