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O deputado Olyntho Neto foi para no lixo


Tudo bem que era um esquema para levantar uma grana, coisinha de 500 mil mensais. Bem, a polícia civil encontrou o lixo "guardado" no depósito do deputado, criminosamente irregular. O pior foi que após ter sido descoberto esse crime de saúde pública o governador exonera o delegado e "compra" a briga. Agora os holofotes estão virados para Mauro Carlesse, o deputado Olyntho procura se safar do imbróqlio, já deixou a liderança do partido na Assembléia, mas e o lixo?



Sérgio Marra/Boca Maldita TO


O contrato era com uma empresa, que segundo divulgações tem como sócio o pai do deputado. Mas poderiam ao menos terem feito o que manda a Lei, incinerar o lixo hospitalar. Mas não, o "nobre" deputado preferiu economizar e armazenou o lixo contaminado.


Virou escândalo, ocasionou tiroteio de fogo amigo, delegado exonerado, e o Carlesse toma à frente de tudo isso e se contamina.


Com o protagonismo da crise que tinha Olyntho Neto à frente, bastava apurar, e deixar a Justiça tomar as providências cabíveis. Mas ao contrário o governador preferiu interceder a favor do deputado, e meteu os pés pelas mãos. Na bagunça criada pela administração estadual cresceu a suspeita de participação do governador nesse contrato, pois só assim justificaria tanto "empenho" em se desgastar, tirando Olyntho da linha de frente e se colocando com alvo.


O certo é que o deputado não aguentou o tiroteio, e nem o fogo amigo disparado pelo vice-governador Wanderlei Barbosa (PHS), que viu a oportunidade de alçar seu filho Leo Barbosa, recentemente eleito deputado, para líder do governo.


Olyntho na manhã desta segunda-feira, 19, renunciou à liderança, totalmente contaminado no lixo que escondeu, e resta agora esperar o desgaste do governador Carlesse, que a cada dia se aprofunda numa sucessão tresloucada de atos administrativos.

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