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Kátia Abreu com Márlon Reis, será?

Representantes de partidos que apoiam a senadora Katia Abreu estiverem em conversações com o pré-candidato Marlon Reis (REDE). É Katia procurando palanque para seu grupo.


Sérgio Marra/Boca Maldita (TO)

O encontro ocorreu no final da tarde de terça-feira, 17. Estavam presentes Tom Lira, José Augusto Pugliese, Irajá Abreu e sargento Aragão, dos partidos que apoiam a senadora faltou apenas César do Avante, e Osires Damaso, que na segunda estava no lançamento da candidatura à reeleição de Vicentinho Alves (PR).

Perguntado sobre a reunião o pré-candidato Márlon Reis minimizou, "atendendo a convite deles tivemos um momento breve de diálogo sobre a conjuntura do estado. Não foi sequer propriamente uma reunião e dali não surgiram encaminhamentos". Mas é estranho ter sido um "breve diálogo" já que até salgadinhos foram comprados. Reunião "breve" não precisa de salgadinhos, mas parecido com confraternização.

Parece que após desandar a união das oposições em torno de Amastha, a senadora e seu grupo procuram uma palanque para viabilizarem seus projetos eleitorais.

Dos pré-candidatos a governador: Mauro Carlesse (PHS), Carlos Amastha (PSB), César Simoni (PSL) e Marlon Reis (REDE), parece que só esse último sobrou para que Katia consiga uma coligação mais próxima de seus desejos.

Com Amastha desandou após o ex-prefeito negar-se a ir na reunião na chácara da senadora. Compareceram representantes, mas, representante é representante, não é o candidato. A partir daí, mesmo após o colombiano acenar para uma aproximação com Katia Abreu, essa não mais se aproximou. Pelo menos por enquanto.

 Com o governador Carlesse parece que não teve espaço, que já está com seu grupo formado e tendo que fazer malabarismo para agregar todo mundo, a senadora então procurou outro rumo.

Outro palanque que a senadora poderia ter seria de Simoni (PSL). Seria, mas não há a mínima possibilidade de uma coligação dessa. Já imaginaram Simoni e Bolsonaro no mesmo palanque com Katia Abreu? kkkkkkk.

Restou Márlon Reis que até então vinha correndo sozinho, viabilizando sua candidatura. E dessa forma surpreendeu com expressiva votação em todo o Estado, e batendo grandes nomes da política tocantinense, inclusive a senadora, nos maiores colégios eleitorais.

Vivemos nesses dias momentos de acirradas negociações políticas com objetivos de formarem-se coligações para as eleições de outubro. Nesse contexto é inconcebível que quatro presidentes de partidos resolvam reunir-se com um pré-candidato a governador para conversar amenidades.

É senhor Marlon Reis já está ficando um político matreiro, e se por acaso for configurada essa coligação ocorrerá com o senhor o mesmo que está acontecendo com Amastha, uma grande rejeição do eleitorado. Volto a repetir: "Antes só do que mal acompanhado".


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