Sérgio Marra/Boca Maldita(TO)
Amastha faz o que quer e quando quer. Ôpa! É quase isso. Após divulgação da aliança com Vicentinho setores orgânicos do PSB estão resistindo. Encabeçados por Alan Barbiero e o deputado estadual Ricardo Ayres, o tempo esquentou ontem. Eles e alguns dirigentes do partido relutam em aceitar tal composição.
O ex-prefeito de Palmas desde que apareceu no cenário político tocantinense sempre foi contundente em suas críticas a esses políticos. Aliás, a maioria dos políticos de nosso Estado. Na sua verborragia criava adjetivos para "vomitar" contra tais adversários. Agora junta-se a eles e desrespeita seu eleitorado.
Se essa confusão interna não bastasse ainda tem o PT (Partido dos Trabalhadores) que quer uma das vagas ao Senado, que estava definida para Paulo Mourão, e não mais a vice. Acontece que uma das vagas de senador fica com Vicentinho Alves, para tentar sua reeleição, a outra está a espera de Katia Abreu se juntar ao grupo e indicar um nome.
Amastha atraiu para si uma tempestade, à princípio dos companheiros de partido, depois de partidos aliados, mas o grande tsunami será do eleitorado que compartilharam seus impropérios, que replicaram suas falácias, que brigaram com amigos defendendo o ponto de vista do candidato Amastha, agora ficam com cara de bunda, sem graça, sem argumentos, mas pior, sem ter mais motivos para votar no ex-prefeito palmense.
Será que o eleitor tocantinense vai conceder a Carlos Amastha uma aposentadoria eleitoral compulsória? Vamos aguardar!
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