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A segunda-feira de Dimas, Katia Abreu e Amastha

Na segunda-feira, 11, a senadora Kátia Abreu (sem partido) esteve em Araguaína e posou ao lado de Ronaldo Dimas. Possibilidade de união?
Sérgio Marra

A foto abraçada a Ronaldo Dimas e ao lado de políticos araguainenses nos leva a pensar que pode haver  possibilidade de composição entre os dois.

O prefeito araguainense tem se movimentado bastante nos bastidores da política tocantinense desde que oficializou sua pré-candidatura a governador. Articula para agregar as forças políticas tocantinenses em torno de seu nome. E Katia Abreu pode estar, no mínimo, receptiva a ouvir as propostas de Dimas.

A senadora participou da inauguração de um Centro de Recuperação inaugurado por Dimas, com uma emenda de Katia Abreu no valor de R$ 1 milhão. Nada mais lógico que participar da inauguração.

Mas, após a inauguração o prefeito e a senadora tiveram um almoço (reservado) e aí é que ocorrem as conversações. Dimas é persuasivo e muito eloquente ao expor suas idéias e propostas. Katia não anda lá bem das pernas, no sentido eleitoral. Amarga uma grande rejeição que talvez seja insuperável para consolidar sua candidatura ao governo.

Por outro lado o prefeito palmense Carlos Amastha continua no seu percurso tecendo críticas e utilizando os piores adjetivos possíveis para desqualificar os políticos tocantinenses. Na reunião ocorrida na noite desta segunda-feira, 11, críticas a familiocracia reinante em nossa política foi o foco dos discurso do prefeito.

Segundo o site Cleber Toledo, o pré-candidato Amastha destacou que "a 'velha política', ao contrário, 'cuida da família dela', colocando na vida pública e empregando em seus governos esposas, filhos, pais, tios e primos, deixando as famílias tocantinenses no esquecimento. 'A família deles está muito bem, e as nossas? Quem cuida das nossas famílias?', perguntou, por fim, sob saraivada de aplausos."

E exemplos não faltam: Vicentinho Junior e o filhote; Katia Abreu e seu pupilo Irajá; Lázaro Botelho e a esposa Valderez, e por ai vai só para falar de cargos eletivos. E com isso "descartam" políticos que podem, e querem, se candidatar, mas como se os "caciques" já vem com um parente a tira-colo para fazer dobradinha com ele?

Talvez aí o prefeito palmense aglutine forças que se sentem excluídas pelos caciques e seus parentes, e olha que não são poucos.

Voltando a Katia Abreu e Ronaldo Dimas, acredito que a senadora, assim como o prefeito araguainense irão levando suas pré-candidaturas e observando as perspectivas de crescimentos delas, e de olho nas candidaturas adversárias. Lá na frente ocorrerá o "pula-pula", muitos correrão para compor a candidatura mais viável às suas pretensões eleitorais.

Então, por enquanto é observar os factóides, e as pressões exercidas por seus cabos eleitorais tentando convencer o eleitor sobre a viabilidade das candidaturas, e aguardar julho, quando ocorrerão as convenções.

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