Páginas

Pai, filho e mais ex-presidentes do Igeprev tem mais de R$ 425 milhões bloqueados

A justiça tocantinense de uma lapada só decide bloquear bens de Siqueira Campos, do filho, o deputado estadual Eduardo Siqueira e ex-presidentes do Igeprev.  Vamos torcer para que a decisão tenha prosseguimento e que daqui a alguns dias não seja revogada.

BOCA MALDITA/Tocantins

O Poder Judiciário  decretou a indisponibilidade dos bens e imóveis até o valor de R$117.351,00 do ex-governador José Wilson Siqueira Campos, e do ex-secretário de saúde, Arnaldo Alves Nunes.

A decisão  é resultado de uma Ação Civil Pública por Ato de Improbidade Administrativa, pelo Decreto Executivo nº 4.279 de abril de 2011 que determinava estado de calamidade pública no setor hospitalar e nas unidades do serviço estadual de saúde.

Para o MPE, o decreto foi ilegal por não existirem elementos fáticos caracterizadores de desastres. Já o Tribunal de Contas da União concluiu que não houve situação de calamidade pública na saúde do Estado do Tocantins, e que o tal decreto teve o objetivo de transferir a gestão dos hospitais públicos para entidades sociais mediante contrato.

Com relação  ao filho do ex-governador, o deputado estadual Eduardo Siqueira Campos e ex-presidentes do Igeprev, o bloqueio de bens é no valorde R$ 308,8 milhões.

Além de Eduardo Siqueira o bloqueio atinge os ex-presidentes do Igeprev, Gustavo Furtado, Lúcio Mascarenhas e Rogério Villas Boas; também o ex-superintendente de Investimentos Edson Santana Matos.

O MPE questiona os investimentos feitos nos fundos Totem, Vitória Régia, Viaja Brasil, Roma, Patriarca Private, Oboé Clássico, Ipiranga, Diferencial, Adinvest e Trendbank, que juntos receberam mais de R$464 milhões.

Sindicância feita pelo Igeprev em 2015, detectou que as aplicações irregulares causaram um prejuízo de R$ 1,177 bilhão. (Com informações do Jornal do Tocantins)

Postar um comentário

0 Comentários

DESTAQUES

Contrato de 25 milhões para fornecer marmitas aos presos. MPE decide investigar