Páginas

Justiça brasileira corrompida. Leiam dois casos: no Piauí e Ceará

Pra onde vamos com tanta corrupção? Se a Justiça está contaminada não resta alternativa para o cidadão. Depois questionam presos se matando e população querendo se armar.
BOCA MALDITA/Tocantins

Dois desembargadores do Tribunal de Justiça do Ceará foram afastados , em 2016, por vendas de sentenças.

Os desembargadores Francisco Pedrosa Texeira e Sérgia Maria Mendonça Mirante foram afastados por decisão do ministro Herman Benjamim. O ministro foi o responsável por determinar o cumprimento dos mandados de busca e apreensão e conduções coercitivas de três desembargadores de mais 21 pessoas na segunda fase da "Expresso 150", denominada "Operado Cappuchinno".

A desembargadora Maria Iracema Martins do Vale, presidente do TJ-CE, determinou a instauração de sindicância contra os magistrados. A decisão foi comunicada ao Órgão Especial do Tribunal de Justiça na sessão desta quinta-feira.

Operação Cappuccino
A Polícia Federal cumpriu mandados de condução coercitiva no Ceará contra 24 pessoas - entres elas, dois desembargadores da ativa e um desembargador aposentado e 14 advogados. Eles foram conduzidos coercitivamente para prestar esclarecimentos na sede da Justiça Federal e foram liberados em seguida. As 24 pessoas são suspeitas de participar do esquema de vendas de liminares durante os plantões judiciários no TJ-CE.

STJ
As investigações determinadas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) mostram que eram cobrados valores em torno de R$ 150 mil - e que podiam variar entre R$ 50 mil e R$ 500 mil - por cada decisão favorável durante os plantões de feriados e fins de semana no TJ-CE para liberar presos, inclusive traficantes. Os crimes investigados são associação criminosa, corrupção passiva, tráfico de influência, corrupção ativa e lavagem de dinheiro.

Juiz preso
Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado do Ministério Público do Piauí (Gaeco) em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) cumpriu mandado de prisão contra um juiz aposentado na Zona Leste de Teresina. A operação chamada 'Immóbilis' é resultado de uma investigação encabeçada pelo Gaeco da Bahia.

Segundo integrante do Gaeco-PI, a organização criminosa comprava imóveis com um valor muito abaixo do mercado por conter débitos hipotecários e, com a ordem judicial, conseguiam retirar a hipoteca desses imóveis e depois revendê-los como se ela não existisse.

"Indícios dão conta de que ele recebia valores para proferir essas sentenças. Essas cartas precatórias eram enviadas para outros estados e lá eram retirados os gravames hipotecários. Posteriormente a organização criminosa falsificava o registro desses imóveis", disse.

Aí eu pergunto: o Brasil tem solução com todos os orgãos e políticos enraizados na corrupção? Na minha opinião NÃO. Se desembargadores vendem decisões para liberar traficantes e criminosos, se juízes montam esquema para comprar imóveis com problemas hipotecários, e depois dão jeitonho para tirar a hipoteca.

É como o povo sempre diz: quem tem dinheiro não vai preso,e se for, é solto logo, pois a Justiça tem muito de seus pares,seja desembargadores, ou juízes, corrompidos.

No Tocantins já tivemos operação semelhantes em que se "descobriu" esquema de venda de sentenças no Tribunal de Justiça.

Postar um comentário

0 Comentários

DESTAQUES

Contrato de 25 milhões para fornecer marmitas aos presos. MPE decide investigar